Elementos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Corrida de Ferreira - por Joaquim Estevens

Corrida de Ferreira do Alentejo – Setembro de 2011.
Com organização conjunta do Grupo de Forcados Amadores de Beja e dos Bombeiros Voluntários de Ferreira do Alentejo, ocorreu aquela já tradicional corrida de toiros, integrada na Feira Anual daquela vila, à qual se vem muito justamente chamando de capital alentejana do regadio.
Os cavaleiros de alternativa, Victor Ribeiro, Filipe Gonçalves e António Brito Paes, acompanhados do praticante João Soller Garcia e respectivas quadrilhas, abriram praça à hora anunciada (16 Horas). Segundo o cartaz, lidavam-se, sete imponentes toiros da ganadaria de Ascenção Vaz, que os grupos de forcados de Cascais, Arronches e Beja se encarregariam de pegar, tentando mostrar o melhor do seu empenho e arte, já que disputavam entre si honroso troféu.
Como é nosso hábito, guardamos para nós as apreciações sobre o desempenho dos grupos que compartem cartel como GFAB, pelo que, nos focamos unicamente e como sempre nas actuações dos nossos rapazes, capitaneados pelo cabo Manuel Almodôvar.
Como manda o regulamento, o terceiro da tarde que saiu manso e desinteressado para o cavaleiro da dinastia Brito Paes, coube ao forcado Hugo Santana a tarefa da pega: Concretizando à segunda tentativa, esteve longe daquilo que já nos mostrou. Hugo Santana citou bem, mas deixou alguma imprecisão no momento da reunião, que a ajuda pronta e eficaz do grupo relevou.
O quarto da tarde, por gentil consenso entre os grupos mais antigos em praça, Cascais e Arronches, foi dado ao GFAB para indicar o forcado da cara e respectivo primeira ajuda, num grupo formado por elementos dos três grupos. Representando e bem o grupo de Manuel Almodôvar, Bento Quadros e Costa e Rodrigo Chaves não deixaram os seus créditos por mãos alheias: Na cara, Bentinho esteve correcto: mandou e recuou com saber, dando Rodrigo Chaves aquela primeira ajuda necessária para uma boa consumação com todo o conjunto a entrar e fechar na altura certa.
A bravura deste curro com quatro anos de Ascenção Vaz, não era o seu forte, pois primou em demasia pela mansidão, não permitindo aos toureiros, não obstante o seu esforço, aquelas lides e actuações garbosas que os aficionados tanto gostam: O último da tarde não foi excepção e o cavaleiro Brito Paes, apesar de todo o seu esforço e entrega, não conseguiu transmitir às bancadas aquela emoção que já lhe temos visto. Neste toiro, o forcado João Fialho, ajudado por Gonçalo Valente, consumou sem brilho à primeira tentativa, porquanto a investida deste Ascenção Vaz foi fraca e sem alma, predicado que de uma maneira geral predominou em quase toda a corrida.
O troféu que esteve em disputa foi entregue ao forcado Fábio Mileo dos Amadores de Arronches, que enfrentou com determinação o segundo da tarde, talvez o mais aceitável do curro, lidado pelo cavaleiro algarvio que sem ter uma lide muito por ai alem, distribuiu a ferragem a contento.
Com a época taurina quase a chegar ao seu término, estamos em crer que o novo GFAB vai escrever mais uma boa página no seu historial, na medida em que na temporada de 2011 não tendo registado êxitos retumbantes também não mostrou falhanços ou actuações que o envergonhem, o que obviamente não pode deixar de ser motivo de orgulho e satisfação para todos quantos desde sempre o têm acompanhado.
Querendo continuar a acompanhar o GFAB, dizemos como é nosso hábito: Sorte Moços! Um abraço do Joaquim Estevens 18.09.2011

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sendo possivel acompanhar em Directo...fui sabendo pelas mensagens...mas não queria deixar de felicitar o Grupo, mas em especial o Bentinho, pelo 1º de muitos que virão!! Parabens ao Grupo de Beja.
Márcio