Elementos

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Jantar de Natal

O Grupo de Forcados Amadores de Beja tem o prazer de convidar todos os Familiares e Amigos do grupo a marcarem presença no nosso jantar de Natal, no dia 10 de Dezembro no Lana Caprina pelas 20 horas. Agradecíamos é que confirmassem a vossa presença com a maior brevidade possível, o mais tardar até dia 7 de Dezembro.



Cumprimentos G.F.A.Beja

domingo, 20 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Corrida de Évora, por - Joaquim Estevens

Corrida de Évora, 30.Outubro.2011

Desde aquela tarde, num sábado de Abril, em que os valorosos forcados António Merino e Augusto Silva guindaram o nome do Grupo de Forcados Amadores de Beja à ribalta da forcadagem nacional, se aguardava com justificada expectativa, aquela que foi para o grupo a última corrida da temporada de 2011.

A expectativa era alta, já que actuar na arena de Évora, tinha um significado muito especial, quer por se tratar da praça que se auto denomina de Catedral do Forcado, quer por se procurar confirmar e afirmar a justiça do prémio alcançado em Abril e também pelo confronto com um par de nomeada e já com créditos há muito firmados, o grupo de Évora.

Na praça, seguramente a mais de três quartos, era bem visível o elevado número de amigos e aficionados que se deslocaram à cidade do Templo de Diana para apoiar os rapazes do GFAB e confirmar “in loco” a razão de tamanha expectativa.

Corrida de Gala à Antiga Portuguesa com todo o vistoso aparato que um evento desta natureza envolve: Os cavaleiros António Ribeiro Telles, João Salgueiro e Luís Rouxinol, acompanhados pelas respectivas quadrilhas, lidaram um curro de seis toiros Palha com apresentação e bravura, à excepção do segundo que destoou dos seus irmãos, manifestando-se francamente manso e sem ligação ao cavalo.

A prestação do GFAB nesta tarde outonal, não tendo sido de um êxito retumbante não foi todavia uma actuação a envergonhar ou de desmérito, estamos certos muito pelo contrário, foi uma vez mais uma clara demonstração de tudo aquilo que os forcados tão bem corporizam: a amizade, o companheirismo, o espírito de união, a vontade e o querer “ estar lá” naqueles minutos que muitas das vezes parecem infindáveis.

Como atrás referimos o segundo da tarde, com 500 kg e ostentando em seu dorso o nº 188 da casa Palha, com apresentação aprimorada, cedo se mostrou ou melhor dizendo, nada e nunca mostrou, já que com fraca investida andou sempre desinteressado do cavalo, não permitindo ao cavaleiro de Pegões uma actuação daquelas que a aficion tanto gosta e aplaude. Pelo desenrolar da lide, logo constatámos quão grande seria a dificuldade da pega para qualquer forcado que a tentasse. O forcado Hugo Santana, não obstante ter atrás de si todo um bom conjunto não conseguiu concretizar o seu intento, sofrendo um forte e aparatoso embate que o inanimou, quase fazendo temer o pior. Tentou Ricardo Soares a dobra sem êxito duas vezes, saindo igualmente dorido e amachucado. A dupla de cernelheiros, Merino e Augusto, em vão tentaram resolver a situação. Da forma possível e em recurso, o forcado Luís Eugénio, à segunda tentativa, com ajudas carregadas concretizou a sorte, em nosso modesto entender, do único jeito possível e adequado às más características deste oriundo da Herdade da Adema, ao qual não se podia nem devia nada facilitar.

Após esta atribulada actuação, obviamente que as emoções estavam ao rubro, quer nas bancadas quer na trincheira, aguardando a forcadagem de Beja que o quarto da tarde, desse jogo e permitisse uma boa lide ao cavaleiro da Torrinha e bem assim uma pega de eleição. João Fialho saltou à arena com aquela garra e vontade que lhe são peculiares, disposto a brilhar e a não deixar os seus créditos por mãos alheias e bem assim os do seu grupo: Consegui-o, arrancando uma pega vistosa, onde a ajuda de Gonçalo Valente esteve perfeita, tal como todo o restante conjunto, já que, perante toiros desta índole é de primordial importância as entradas coesas e a tempo. Refira-se que este toiro possibilitou a António Telles, vencer o troféu em disputa para a melhor lide.

Ao forcado Ricardo Castilho esteve cometida a tarefa de pegar o último da tarde (já noite, dada a mudança da hora): Fê-lo com garra e distinção, empregando-se com arte concretizou uma pega vistosa e tecnicamente perfeita. Rodrigo Chaves é já um primeiro ajuda a ter em conta e os irmãos Mauro e Márcio Lança, formam especial parelha: A ajudar na retaguarda, Augusto Silva, Diogo Brito Paes e Luís Eugénio (Leiria), cumpriram com eficiência. António Merino, com aquela maneira que se lhe conhece, rabejou garbosamente.

Terminou assim a época de 2011 para o Grupo de Forcados Amadores de Beja, rodeado dos seus mais dilectos amigos e acompanhantes, sendo visível no rosto de todos a preocupação e temor pelo estado de saúde do Hugo Santana, popular e carinhosamente apelidado de Moldavo. Quis Deus e a recuperação aconteceu ainda essa noite, pelo que e não obstante as inúmeras dores, foi ao encontro do seu grupo, onde, colegas e amigos lhe dispensaram ovação semelhante aquela que na praça não conseguira ouvir.

Se a nossa memória não nos atraiçoa ou os nossos registos não nos falham, teve o GFAB quinze actuações ao longo de 2011: PARABENS ao cabo Manuel Almodôvar e a todos quantos envergaram a bonita jaqueta do Grupo de Beja nesta época e PARABENS para todos aqueles que um dia apostaram e continuam a apostar neste punhado de rapazes que simpática e alegremente cultiva o gosto pela festa brava.

Desejando que 2012 seja para todos, um ano de glória e de bons momentos taurinos, despedimo-nos com redobrada amizade: Até para o ano…. Até lá e para lá…. Sorte moços! Um abraço do Joaquim Estevens 31.Outubro.2011