Elementos

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Jogo de Futebol

Sábado pelas 15 horas o grupo vai ter um jogo de futebol de convívio no campo de futebol da Agrária (ESAB). Não se atrasem porque ás 17 horas já é de noite e o campo não tem iluminação.

Confirme a vossa presença com o Márcio Lança - 927713960

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Jantar de Natal

O Grupo de Forcados Amadores de Beja tem o prazer de convidar todos os Familiares e Amigos do grupo a marcarem presença no nosso jantar de Natal, no dia 10 de Dezembro no Lana Caprina pelas 20 horas. Agradecíamos é que confirmassem a vossa presença com a maior brevidade possível, o mais tardar até dia 7 de Dezembro.



Cumprimentos G.F.A.Beja

domingo, 20 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Corrida de Évora, por - Joaquim Estevens

Corrida de Évora, 30.Outubro.2011

Desde aquela tarde, num sábado de Abril, em que os valorosos forcados António Merino e Augusto Silva guindaram o nome do Grupo de Forcados Amadores de Beja à ribalta da forcadagem nacional, se aguardava com justificada expectativa, aquela que foi para o grupo a última corrida da temporada de 2011.

A expectativa era alta, já que actuar na arena de Évora, tinha um significado muito especial, quer por se tratar da praça que se auto denomina de Catedral do Forcado, quer por se procurar confirmar e afirmar a justiça do prémio alcançado em Abril e também pelo confronto com um par de nomeada e já com créditos há muito firmados, o grupo de Évora.

Na praça, seguramente a mais de três quartos, era bem visível o elevado número de amigos e aficionados que se deslocaram à cidade do Templo de Diana para apoiar os rapazes do GFAB e confirmar “in loco” a razão de tamanha expectativa.

Corrida de Gala à Antiga Portuguesa com todo o vistoso aparato que um evento desta natureza envolve: Os cavaleiros António Ribeiro Telles, João Salgueiro e Luís Rouxinol, acompanhados pelas respectivas quadrilhas, lidaram um curro de seis toiros Palha com apresentação e bravura, à excepção do segundo que destoou dos seus irmãos, manifestando-se francamente manso e sem ligação ao cavalo.

A prestação do GFAB nesta tarde outonal, não tendo sido de um êxito retumbante não foi todavia uma actuação a envergonhar ou de desmérito, estamos certos muito pelo contrário, foi uma vez mais uma clara demonstração de tudo aquilo que os forcados tão bem corporizam: a amizade, o companheirismo, o espírito de união, a vontade e o querer “ estar lá” naqueles minutos que muitas das vezes parecem infindáveis.

Como atrás referimos o segundo da tarde, com 500 kg e ostentando em seu dorso o nº 188 da casa Palha, com apresentação aprimorada, cedo se mostrou ou melhor dizendo, nada e nunca mostrou, já que com fraca investida andou sempre desinteressado do cavalo, não permitindo ao cavaleiro de Pegões uma actuação daquelas que a aficion tanto gosta e aplaude. Pelo desenrolar da lide, logo constatámos quão grande seria a dificuldade da pega para qualquer forcado que a tentasse. O forcado Hugo Santana, não obstante ter atrás de si todo um bom conjunto não conseguiu concretizar o seu intento, sofrendo um forte e aparatoso embate que o inanimou, quase fazendo temer o pior. Tentou Ricardo Soares a dobra sem êxito duas vezes, saindo igualmente dorido e amachucado. A dupla de cernelheiros, Merino e Augusto, em vão tentaram resolver a situação. Da forma possível e em recurso, o forcado Luís Eugénio, à segunda tentativa, com ajudas carregadas concretizou a sorte, em nosso modesto entender, do único jeito possível e adequado às más características deste oriundo da Herdade da Adema, ao qual não se podia nem devia nada facilitar.

Após esta atribulada actuação, obviamente que as emoções estavam ao rubro, quer nas bancadas quer na trincheira, aguardando a forcadagem de Beja que o quarto da tarde, desse jogo e permitisse uma boa lide ao cavaleiro da Torrinha e bem assim uma pega de eleição. João Fialho saltou à arena com aquela garra e vontade que lhe são peculiares, disposto a brilhar e a não deixar os seus créditos por mãos alheias e bem assim os do seu grupo: Consegui-o, arrancando uma pega vistosa, onde a ajuda de Gonçalo Valente esteve perfeita, tal como todo o restante conjunto, já que, perante toiros desta índole é de primordial importância as entradas coesas e a tempo. Refira-se que este toiro possibilitou a António Telles, vencer o troféu em disputa para a melhor lide.

Ao forcado Ricardo Castilho esteve cometida a tarefa de pegar o último da tarde (já noite, dada a mudança da hora): Fê-lo com garra e distinção, empregando-se com arte concretizou uma pega vistosa e tecnicamente perfeita. Rodrigo Chaves é já um primeiro ajuda a ter em conta e os irmãos Mauro e Márcio Lança, formam especial parelha: A ajudar na retaguarda, Augusto Silva, Diogo Brito Paes e Luís Eugénio (Leiria), cumpriram com eficiência. António Merino, com aquela maneira que se lhe conhece, rabejou garbosamente.

Terminou assim a época de 2011 para o Grupo de Forcados Amadores de Beja, rodeado dos seus mais dilectos amigos e acompanhantes, sendo visível no rosto de todos a preocupação e temor pelo estado de saúde do Hugo Santana, popular e carinhosamente apelidado de Moldavo. Quis Deus e a recuperação aconteceu ainda essa noite, pelo que e não obstante as inúmeras dores, foi ao encontro do seu grupo, onde, colegas e amigos lhe dispensaram ovação semelhante aquela que na praça não conseguira ouvir.

Se a nossa memória não nos atraiçoa ou os nossos registos não nos falham, teve o GFAB quinze actuações ao longo de 2011: PARABENS ao cabo Manuel Almodôvar e a todos quantos envergaram a bonita jaqueta do Grupo de Beja nesta época e PARABENS para todos aqueles que um dia apostaram e continuam a apostar neste punhado de rapazes que simpática e alegremente cultiva o gosto pela festa brava.

Desejando que 2012 seja para todos, um ano de glória e de bons momentos taurinos, despedimo-nos com redobrada amizade: Até para o ano…. Até lá e para lá…. Sorte moços! Um abraço do Joaquim Estevens 31.Outubro.2011


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fardação

A fardação para a corrida de próximo dia 30 de Outubro em Évora vai ser na casa do Luís Picanso ás 14:00 horas.

Atenção aos atrasos!!!
Atenção que a horas vai mudar!

Fotografias dos " Palhas " para Évora

http://www.taurodromo.com/galerias/402/imagens-dos-toiros-palha-para-a-corrida-de-gala-em-evora.aspx



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Montijo - por Joaquim Estevens

Corrida – Festival no Montijo – 9.Outubro.2011

Desde sempre, a tauromaquia emprestou os seus valores às causas mais nobres e filantrópicas, realizando-se todos os anos inúmeros espectáculos que, ditados por razões altruístas, o publico sempre acarinha e que muito contribuem para a divulgação da festa, possibilitando as mais das vezes a actuação de jovens figuras a par de vultos bem grados do firmamento taurino. Assim foi no passado Domingo: a praça da cidade ribeirinha do Tejo, onde pontificam as indústrias da cortiça e das carnes, o Montijo, foi palco para um bem organizado festival de beneficência, a favor de um homem que muito deu à festa: João Luís Branquinho, vulgo, Luís da Branquinha. Companheiros de lides, amigos diversos e aficionados quiseram homenagear um dos seus, e que ao longo de quase quarenta anos, vestiu a jaqueta de forcado de forma brilhante em três grupos: Tertúlia Tauromáquica do Montijo, Amadores do Montijo e Amadores de Beja.

Os cavaleiros Rui Salvador, Luís Rouxinol, Ana Baptista, Gilberto Filipe, Filipe Gonçalves, Manuel Lupi e o amador António Prates, associaram-se à iniciativa que contou com quatro grupos de forcados: A Tertúlia Tauromáquica do Montijo, Amadores do Montijo, Amadores de Beja e uma selecção de Velhas glórias, capitaneadas por João Marujo Caixinha, o qual, a par de entidades locais e do conceituado crítico taurino, Dr. Vasco Lucas, fazia parte da comissão de honra e organizadora do evento. As ganadarias de Conde Cabral, Lupi, Vinhas, Fernandes de Castro, Prudêncio, Dias Coutinho, Assunção Coimbra, Canas Vigouroux, Sousa Andrade e João Ramalho, enviaram gentilmente os seus animais, afim de que o espectáculo se realizasse com a pompa que a circunstância exigia.

Os forcados João Fialho e Hugo Santana, defenderam com dignidade a jaqueta do GFAB, já que e não obstante ambos terem concretizado à segunda tentativa, mostraram saber nas emendas realizadas. João Fialho, ajudado por Gonçalo Valente, recuou de forma deficiente deixando a cara do toiro descoberta, não conseguiu reunir a jeito: Na segunda tentativa, entendendo-se bem com o seu opositor, corrigiu com técnica, tendo todo o conjunto estado em “su sítio”a pega concretizou-se vistosamente. Ao grupo de Beja, competiria a tarefa de pegar o último da tarde, função que coube ao forcado Hugo Santana. Um toiro de Dias Coutinho, com elevados problemas de visão, não permitiu ao forcado concretizar o seu primeiro intento, fazendo-o com êxito à segunda tentativa. De registar que esta pega contou com a esforçada participação das velhas glórias Joaquim Brito Paes e António Brito Costa, a rabejar e a ajudar nas terceiras, respectivamente: Na primeira ajuda esteve Rodrigo Chaves, secundado por Vasco e Diogo Brito Paes.

No grupo das Velhas Glórias, não conseguimos registar o nome de todos (perdoem-nos a omissão involuntária de alguns), mas não podemos deixar de lembrar aqui para além dos já citados, João Caixinha, Joaquim Brito Paes, António Brito Costa, também José Miguel Saturnino, João Lira, José Pedro Faro, Francisco Cano, Luís Brissos, Francisco Costa, Blê, José Luís Zambujeira, os quais envergando as suas velhas e debotadas jaquetas, quiseram mostrar a sua amizade e admiração a um amigo e companheiro que atravessa neste momento, um estado de saúde menos bom: Entre abraços emocionados, manifestou-se o espírito e a fraternidade que sempre foram os principais dotes que os forcados que têm passado de geração em geração e estamos certos assim continuarão.

 O Grupo de Forcados Amadores de Beja, saiu da praça do Montijo com uma prestação digna e aceitável, o que julgamos ter sido importante, para o seu futuro já que se trata de uma das praças mais emblemáticas de Portugal onde a aficion e a crítica muito contam. Vai o grupo fechar a temporada de 2011, igualmente numa praça de nomeada: aquela que se auto intitula de catedral do forcado, Évora. Todos desejamos que seja uma tarde de êxito e glória, tal como o foi, aquela do concurso de cernelhas e na qual o grupo se afirmou categoricamente. Até lá e para lá……. Sorte moços!

Um abraço do Joaquim Estevens ……. 11.10.2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Atenção!

Venho por este meio relembrar que é necessária a presença de todos os elementos durante a feira "Beja Brava", pois vão haver vários treino da responsabilidade do grupo.

Sexta-feira pelas 9 horas e 30 minutos é a primeira actuação.

Todos os elementos devem levar calças de ganga, camisa branca, sapatos de forcado, cinta e barrete.


Saudações GFAB

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Beja Brava

Como é do conhecimento todos o vai haver de 5 a 9 de Outubro a Beja Brava. Entre os dias 7 e 9 o grupo de Forcados de Beja vai participar com demonstrações (treinos) na praça de toiros montada no recinto da feira.







É essencial a presença de todos os elementos em todos os dias (Consultar o programa abaixo apresentado).







Desde já o grupo convida todos os acompanhantes e amigos a marcarem presença neste importante evento taurino do Baixo Alentejo e passar pela caseta do Grupo de Forcados de Beja no pavilhão da Beja Brava.





terça-feira, 27 de setembro de 2011



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Corrida de Ferreira - por Joaquim Estevens

Corrida de Ferreira do Alentejo – Setembro de 2011.
Com organização conjunta do Grupo de Forcados Amadores de Beja e dos Bombeiros Voluntários de Ferreira do Alentejo, ocorreu aquela já tradicional corrida de toiros, integrada na Feira Anual daquela vila, à qual se vem muito justamente chamando de capital alentejana do regadio.
Os cavaleiros de alternativa, Victor Ribeiro, Filipe Gonçalves e António Brito Paes, acompanhados do praticante João Soller Garcia e respectivas quadrilhas, abriram praça à hora anunciada (16 Horas). Segundo o cartaz, lidavam-se, sete imponentes toiros da ganadaria de Ascenção Vaz, que os grupos de forcados de Cascais, Arronches e Beja se encarregariam de pegar, tentando mostrar o melhor do seu empenho e arte, já que disputavam entre si honroso troféu.
Como é nosso hábito, guardamos para nós as apreciações sobre o desempenho dos grupos que compartem cartel como GFAB, pelo que, nos focamos unicamente e como sempre nas actuações dos nossos rapazes, capitaneados pelo cabo Manuel Almodôvar.
Como manda o regulamento, o terceiro da tarde que saiu manso e desinteressado para o cavaleiro da dinastia Brito Paes, coube ao forcado Hugo Santana a tarefa da pega: Concretizando à segunda tentativa, esteve longe daquilo que já nos mostrou. Hugo Santana citou bem, mas deixou alguma imprecisão no momento da reunião, que a ajuda pronta e eficaz do grupo relevou.
O quarto da tarde, por gentil consenso entre os grupos mais antigos em praça, Cascais e Arronches, foi dado ao GFAB para indicar o forcado da cara e respectivo primeira ajuda, num grupo formado por elementos dos três grupos. Representando e bem o grupo de Manuel Almodôvar, Bento Quadros e Costa e Rodrigo Chaves não deixaram os seus créditos por mãos alheias: Na cara, Bentinho esteve correcto: mandou e recuou com saber, dando Rodrigo Chaves aquela primeira ajuda necessária para uma boa consumação com todo o conjunto a entrar e fechar na altura certa.
A bravura deste curro com quatro anos de Ascenção Vaz, não era o seu forte, pois primou em demasia pela mansidão, não permitindo aos toureiros, não obstante o seu esforço, aquelas lides e actuações garbosas que os aficionados tanto gostam: O último da tarde não foi excepção e o cavaleiro Brito Paes, apesar de todo o seu esforço e entrega, não conseguiu transmitir às bancadas aquela emoção que já lhe temos visto. Neste toiro, o forcado João Fialho, ajudado por Gonçalo Valente, consumou sem brilho à primeira tentativa, porquanto a investida deste Ascenção Vaz foi fraca e sem alma, predicado que de uma maneira geral predominou em quase toda a corrida.
O troféu que esteve em disputa foi entregue ao forcado Fábio Mileo dos Amadores de Arronches, que enfrentou com determinação o segundo da tarde, talvez o mais aceitável do curro, lidado pelo cavaleiro algarvio que sem ter uma lide muito por ai alem, distribuiu a ferragem a contento.
Com a época taurina quase a chegar ao seu término, estamos em crer que o novo GFAB vai escrever mais uma boa página no seu historial, na medida em que na temporada de 2011 não tendo registado êxitos retumbantes também não mostrou falhanços ou actuações que o envergonhem, o que obviamente não pode deixar de ser motivo de orgulho e satisfação para todos quantos desde sempre o têm acompanhado.
Querendo continuar a acompanhar o GFAB, dizemos como é nosso hábito: Sorte Moços! Um abraço do Joaquim Estevens 18.09.2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fardação

A fardação para a corrida de Ferreira é na casa da família Santos (Guilherme e Quico) pelas 13 horas e 30 minutos.




Atenção aos atrasos!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Casamento do Marcio Lança - palavras de Joaquim Estevens

Foi lindo em Alenquer!
Quem enverga ou envergou uma jaqueta de ramagens, carrega consigo uma dignidade e uma emoção sem par, que se manifestam daquela maneira livre, espontânea e sincera, que caracteriza os homens de bem!
Um homem de bem e uma mulher de bem, uniram-se, naquela que queremos e desejamos, seja uma reunião para toda a vida!
Foi lindo em Alenquer, ver todo um grupo de amigos, estar ao lado do seu amigo, tal como em outras ocasiões, desejando-lhe nesta, toda a sorte deste mundo para enfrentar todas as futuras agruras da vida!
Foi lindo verificar que a amizade forjada no dia-a-dia, no campo, nas trincheiras e nas arenas, estava ali patente, mostrando laços de amizade e fraternidade que certamente vão perdurar pela vida fora: A vida dos homens dos toiros é assim…. Amigo do seu amigo, nos maus e nos bons momentos!
Foi linda e calorosa a homenagem que o Grupo de Forcados Amadores de Beja prestou ao Márcio Lança e à sua já esposa, aquando da sua entrada no salão do agradável repasto: O “hino” do grupo e a velhinha “Olha a noiva se vai linda” (e ia mesmo), foram soberbamente cantados! Gritou-se: Parabéns ao Grupo de Beja e esteve correcto, já que um dos seus elementos, acabava de entrar pela porta grande, numa arena cheia de responsabilidades, esta, tão ou mais difícil que aquelas que tem pisado!
O Márcio e a Susana, a exemplo de outros, encetaram no passado Sábado, uma vida nova que desejamos seja longa e feliz para satisfação e gáudio dos seus familiares e amigos: Fizeram-no com todo o enlevo e dignidade embevecendo todos os presentes, que tal como nós, não lhe regatearam felicidades!
Estamos certos que o Márcio e a Susana constituíram no passado Sábado, mais um elo daquela grande família que é a família taurina à qual muito nos orgulhamos de pertencer: Para eles, felicidades e longa vida cheia de saúde e muito ânimo para as pegas a que forem sendo chamados!
Despedimo-nos como é nosso lema: Sorte moços …. Até sempre!
Um grande abraço do Joaquim Estevens, 11.09.2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Albufeira - por Joaquim Estevens

Corrida de Albufeira
Com a época tauromáquica já a entrar na sua fase final, deslocou-se o Grupo de Forcados Amadores de Beja à praça de Albufeira na passada noite de 8 de Setembro, com o intuito e responsabilidade de pegar dois toiros da ganadaria Fernando Santos.
Noite amena, nesta cidade algarvia, que acolhe anualmente milhares de turistas, quer nacionais quer estrangeiros, para lá se deliciarem nas suas cálidas águas em gozo de merecidas e justas férias. O empresário da praça, Fernando Santos, presenteou os veraneantes que lotavam quase meia praça, com mais um espectáculo taurino onde actuaram os cavaleiros Tito Semedo, Sónia Matias, Marcos Bastinhas e o jovem Mateus Prieto; para um curro de quatro toiros, algo anovilhados e faltados de carnes mas que no geral cumpriu de forma razoável, estiveram os amadores da Póvoa de São Miguel e de Beja.
A Sónia Matias, n o segundo da noite, tocou-lhe em sorte um animal nobre e que se deixou tourear, proporcionando à cavaleira bons momentos de toureio, já que de forma nobre e colaborante, sempre foi pelo caminho correcto: Pena foi que o forcado Olavo Baião, não se tivesse entendido logo e de vez com o seu opositor, vindo a consumar a pega à terceira tentativa sem contudo, alcançar aquele brilho que podia ter sacado. Com o toiro a arrancar-se sempre de forma franca e decidida, esteve mal no momento da reunião, metendo as mãos desajeitadamente e quase em forma de principiante; quando corrigiu a sua postura, permitiu a entrada das ajudas com êxito. Neste particular, há a destacar João Afonso na primeira ajuda e Mauro Lança e Gonçalo Valente a segurar bem nas segundas ajudas.
A participação do Grupo de Beja encerraria o espectáculo da melhor forma, já que jovem Luís Barbio esteve com valor e seguro na cara, debelando com técnica a forma como o toiro meteu a cara. Boa prestação de todo o grupo, que ajudou de forma perfeita, reunindo e fechando com saber.
Como já por diversas vezes aqui temos dito, todas as corridas são de responsabilidade; pensamos isso sim, que existem umas mais pesadas e difíceis que outras. No caso presente, foi uma corrida que permitiu ao cabo Manuel Almodôvar, rodar alguns forcados mais jovens: Boa nota para os jovens Luís Barbio e João Afonso, que começam a evidenciar bons sinais e vontades para considerar na próxima temporada.
Como acima dizemos aproximando-se o final da temporada de 2011, estamos em crer que o Grupo de Forcados Amadores de Beja vai uma vez mais inscrever o seu nome de forma digna no panorama taurino: Assim o desejamos.
Encontrar-nos-emos em Ferreira do Alentejo: Como sempre, para lá e até lá…. Sorte moços! Um abraço do Joaquim Estevens 11.09.2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Corrida de Ferreira do Alentejo



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Fardação

A fardação para a corrida de Albufeira vai ser na casa do Gonçalo em Albufeira, onde o grupo já se fardou em anos anteriores, pelas 20 horas.

Atenção aos atrasos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fotografias da Messejana


quarta-feira, 31 de agosto de 2011


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Por Joaquim Estevens

De Santo Aleixo até Garvão.
Como se canta no fado do mesmo nome, chamam-lhe os saltimbancos por andarem de terra em terra, são alegres e são francos, definição que assenta na perfeição nos rapazes do Grupo de Forcados Amadores de Beja. Na passada Sexta feira, dia 26, as festas em honra de Nossa Senhora das Necessidades, em Santo Aleixo da Restauração, acolheram a XV corrida de toiros da Tomina. Uma vez mais, acompanhámos o GFAB, para presenciar um espectáculo cujo cartel incluía também o grupo de forcados da Póvoa de São Miguel. Curro de toiros, de aparência bem tratada (cremos que à mão) com bastante sentido da ganadaria Silva Herculano (Amareleja), saíram para os cavaleiros Joaquim Bastinhas, José Manuel Duarte e Tito Semedo. A participação dos capitaneados por Manuel Almodôvar, sem ser deslumbrante, foi aceitável, já que a pega do quarto da ordem, por Mauro Lança, valeu o prémio em disputa para a melhor pega. Ao segundo da noite, foi Olavo Baião, que à segunda tentativa consumou vistosamente com uma ajuda de muito brilho do forcado Luís Picanço. Mauro Lança, à primeira tentativa, citou de largo, recuando com experiência, aguentou-se na cara do toiro, com todo o grupo a fechar-se exemplarmente: Merecido aplauso. O último da noite, desconfiado e com muito sentido foi dado ao valoroso forcado Hugo Santana que se empregou com mestria mas que só a terceira tentativa consumou. O toiro, meio cabano (?) ou de córnea muito curta, não permitia ao forcado aquela prestação que lhe é habitual, retirando a cabeça no momento da reunião, nas duas primeiras tentativas, foi pegado em sorte sesgada no terceiro intento, com as ajudas a não facilitar qualquer insucesso. E assim se concluiu a deslocação do GFAB, contra algumas vontades, a uma terra do concelho de Moura e ai participando dignamente nos seus populares festejos: Em nossa opinião, uma vez mais, o grupo mostrou de forma nobre a sua valia, talvez por isso, haja pares que pretendem ofuscar o seu brilho e valor, esquecendo os sentimentos de amizade e fraternidade que deviam imperar entre os homens das jaquetas, qualquer que seja a sua origem ou antiguidade. Adiante e por aqui nos ficamos, dizendo só que as acções ou a falta delas, ficam e definem quem as pratica ou não!
O grupo de forcados amadores de Beja, pode orgulhar-se de possuir um vasto conjunto de elementos, o que lhe tem permitido aceitar corridas em dias seguidos. Esse facto, que já ocorreu este ano mais que uma vez, repetir-se-ia neste último fim-de-semana de Agosto: Sexta-feira, nocturna em Santo Aleixo da Restauração, Sábado às 18 horas em Garvão. Integrada nas festas de verão da freguesia, e na praça Dr. António Semedo, teve lugar a já tradicional corrida de toiros: Desta feita, os cavaleiros de alternativa João Moura e Tito Semedo, lidaram quatro animais da ganadaria Passanha, que ostentavam nas respectivas espáduas o número 8. Manuel Almodôvar e os seus rapazes encarregar-se-iam da tarefa das pegas. Complementaria o espectáculo e como manda o regulamento, o mais jovem cavaleiro da dinastia Moura, que devido à sua idade, actuou sob a designação de Variedades Taurinas, lidando um novilho toiro com apresentação e bravura, que em nada destoou dos seus irmãos.
Luís Barbio, com alegria e distinção, pegou à primeira tentativa, tendo a ajudá-lo João Graça. Luís Eugénio e Márcio Lança, secundavam, sendo que nas terceiras pontuavam João Fialho, André Estevens e Francisco Sampaio; a rabejar esteve sóbrio José Miguel Falcão. Perfeita prestação de todo o conjunto. N o segundo da tarde, animal que cedo se viu que humilhava demasiado, tentou Jorge Silva a pega, vindo a concretizá-la à terceira tentativa, evidenciando alguns problemas que os ajudas não conseguiam suprir, no momento da reunião. No terceiro da ordem e igualmente à terceira tentativa, concretizou Manuel Almodôvar a pega que carinhosa e sentidamente, brindou a seu pai. Contrariamente aquilo que desejaria, Manuel Almodôvar, não esteve bem na cara do toiro, recuando em ambas as vezes de forma menos correcta e sem o grupo a suster a pata do Passanha. Na terceira tentativa e com a preciosa ajuda dos segundas Luís Eugénio e Márcio Lança a pega consumou-se quase às tábuas, com António Merino a rabejar como é seu saber. Em atitude nobre, Manuel Almodôvar, foi aos médios entregar o seu barrete ao cavaleiro João Moura, recusando dar a volta à arena. O forcado João Fialho, continua a empolgar-nos: com a sua raça e humildade insiste em afirmar-se e testemunha ser um grande forcado, tais as brilhantes actuações que lhe temos visto e aqui temos narrado: esta vez não foi excepção e João Fialho, esteve bem, muito bem mesmo, pegando com determinação e saber, fechou-se na cara do toiro com técnica. As ajudas estiveram em “su sítio” com Augusto e Picanço a cumprir na perfeição o papel de segundas ajudas. Completaria a actuação do GFAB o jovem forcado Francisco Santos, que à segunda tentativa pegou o último da tarde. Muito embora, à primeira tentativa tenha saído da cara do novilho toiro e auto corrigindo-se antes da intervenção das ajudas, o cabo mandou repetir a pega, a qual concretizou com João Graça em primeiro ajuda, e Ricardo Soares e Castilho nas segundas.
Terminado que foi este fim-de-semana taurino, apraz-nos registar a boa e aceitável prestação do grupo pela forma como honrou e defendeu a sua jaqueta: Outra coisa não esperam os seus amigos e acompanhantes. Querendo continuar convosco, despedimo-nos como sempre, desejando revê-los na próxima corrida: Até lá e para lá… Sorte moços ……. Um abraço do Joaquim Estevens 28.08.2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fardação

A fardação para a corrida de Sexta-Feira é na casa do Bentinho em Santo Aleixo da Restauração pelas 20 horas.

A fardação para a corrida de Garvão é na casa do Hugo pelas 16 horas.



Atenção aos atrasos!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Corrida da Messejana por Joaquim Estevens

Messejana – 15 de Agosto – Dia de Santa Maria
Messejana, vila do Baixo Alentejo situada entre Aljustrel e Ourique, à qual nos referimos amiudadamente gracejando ou brincando com a “sua praia”, é terra de fortes e arreigadas tradições taurinas, as quais tem perdurado ao longo dos tempos. Recordamos aqui o reverendíssimo padre Serralheiro, pároco local nos idos anos cinquenta, sessenta e setenta do século passado, aficionado de primeira água, que muito contribuiu para a divulgação da festa de toiros: Mais recentemente, Manuel de Brito Ruas, seu ex-autarca ao longo de mais de duas décadas, antigo forcado, empresário e apoderado tauromáquico e obviamente, pessoa muito ligada à tauromaquia da região, deu o seu valioso contributo e empenho na recuperação da infra-estrutura hoje existente a qual é propriedade da Santa Casa da Misericórdia local. Naturalmente e nos dias que ora correm, outros têm e bem, dado continuidade à obra iniciada pelos seus antepassados: Neste contexto e no decorrer das tradicionais festas de Santa Maria e em honra de Nossa Senhora da Assunção, a misericórdia messejanense, organizou na denominada Praça de Toiros Padre Serralheiro, uma corrida, anunciada, como acontecimento de emoção e com seis magníficos toiros Veiga Teixeira, para os cavaleiros Rui Salvador, António Brito Paes e João Teles Jº, com as pegas a cargo dos forcados amadores de Évora e Beja, capitaneados respectivamente por Bernardo Patinhas e Manuel Almodôvar.
A singular praça, encontrava-se quase lotada, assistindo-se assim a uma corrida de toiros com expectativas elevadas, quer pelas características do redondel, quer pelo gabarito e prestígio dos Veiga Teixeira, os quais nem todos primaram pela bravura. Todos os cavaleiros lidaram os seus oponentes com mestria, cravando e distribuindo a respectiva ferragem, muitas vezes em terrenos de compromisso, porquanto a investida dos toiros não era a mais nobre, com excepção do último da noite, o qual desde o inicio da lide sempre se mostrou sério e com casta, permitindo ao jovem cavaleiro da Torrinha uma excelente actuação. A música e os aplausos foram uma constante, sublinhando e premiando lides, de todos, cheias de saber e brilho, desenvolvidas a contento para superar as dificuldades impostas pelos toiros numa arena cujas dimensões são limitadas.
Ao segundo da noite, manso e com fraca investida, foi Ricardo Castilho tentar a pega: Não logrou concretizar à primeira tentativa, já que o toiro investiu, metendo a cabeça de forma desconforme não permitindo a adequada reunião. Concretizou à segunda tentativa, ajudado por Álvaro Sampaio. Bom desempenho das segundas ajudas, os irmãos Mauro e Márcio Lança. O cavaleiro de Tomar, abriu a segunda parte da corrida, enfrentando e lidando um animal que veio a evidenciar sérios sintomas de cansaço na parte final da lide, facto que de alguma forma ensombrou a pega executada à primeira pelo forcado Miguel Nuno Sampaio, o qual se “alapou” totalmente na cabeça do toiro, viajando até quase à parede / trincheira, para aí, sem abrir braços ou pernas acompanhar a queda do toiro, que talvez por manifesto cansaço, não aguentou o peso e força do grupo, estatelando-se por completo na arena. Como acima referimos, ditou a sorte que o último da noite, um negro de córnea aberta anunciado com 580 kg, de 2007, permitisse tanto ao cavaleiro como ao forcado, excelentes actuações. O nosso valoroso forcado João Fialho, cremos que ainda a recuperar da mazela de Entradas, não se deixou intimidar e porfiou no êxito, deixando registada na Praça de Messejana, uma pega de excelência, tal a forma como consumou o seu intento: Citou com elegância, pisando os terrenos do toiro, esteve perfeito na reunião, viajando bem fechado, aguentou os derrotes daquele que como já dissemos e em nossa opinião, foi o toiro mais completo da corrida. Nesta vistosa pega à primeira tentativa, todo o grupo deu boa conta de si, ajudando e entrando nos momentos exactos.
Regressámos a Beja animados pela satisfação de ter visto o Grupo de Forcados Amadores de Beja ombrear muito dignamente com um dos grupos de maior prestígio da forcadagem nacional, mostrando assim à aficion e à crítica que grupo tem valores e ambição para poder pisar outras arenas. Felicitamos o cabo Manuel Almodôvar e todo o seu grupo por este duro desempenho.
E por hoje é tudo, despedimo-nos como sempre: Sorte Moços!
Um abraço do Joaquim Estevens (16.08.2011)

Cabeça Gorda e Castro Marim por Joaquim Estevens

Nocturnas de Cabeça Gorda e Castro Marim, 12 e 13 de Agosto.
O Grupo de Forcados Amadores de Beja, apresentou-se nestas duas localidades, integrando os seus cartazes festivo-taurinos, tendo em qualquer delas prestações distintas e diversas, o que obviamente, faz parte do memorial de qualquer agremiação e nem por isso pode ser factor de tristeza ou de desânimo.
Se na corrida de dia 12, na Cabeça Gorda, os ventos sopraram mais ou menos de feição o mesmo já se não pode dizer da corrida de Castro Marim, onde a brisa marítima ia fazendo das suas em todos os grupos de forcados, perante uma assistência que lotava por completo a desmontável de Inácio Ramos.
Integrada nos festejos anuais em honra do seu santo padroeiro, a Cabeça Gorda e pela mão do antigo cavaleiro de alternativa Luís Cruz, viu mais uma corrida de toiros: Este ano com toiros da Ganadaria Passanha (3 anos) para os cavaleiros João Moura, Tito Semedo e Ana Baptista, com os grupos de Cascais e Beja na função das pegas. Meia casa forte, assistiu ao espectáculo que decorreu sem quaisquer dificuldades dignas de registo.
No segundo da noite, lidado pelo cavaleiro de Ourique, coube a Francisco Sampaio a tarefa de ir à cara: Evidenciando alguns problemas a recuar e que certamente corrigirá no futuro, consumou à terceira tentativa. Não obstante a frustração dos intentos anteriores, todo o grupo esteve coeso, com todos os elementos no seu lugar. À primeira tentativa, pegou Francisco Santos o quarto da ordem, com João Afonso (Castor) a dar primeiras, Luís Eugénio e Luís Picanço nas segundas. Miguel Nuno Sampaio a rabejar com eficiência. Fechou com a chave de ouro, o forcado Luís Barbio, que à primeira tentativa consumou uma vistosa pega, aguentando-se valorosamente na cabeça do toiro. Pega vistosa, com todo o grupo a cumprir, excepção feita à fraca prestação do rabejador, Bento Quadros e Costa, que não conseguiu suster e imobilizar totalmente o toiro, situação que estamos em crer, poderá corrigir e ultrapassar no futuro. Já aqui temos dito que não há corridas fáceis ou difíceis de mais ou menos responsabilidade: há corridas e todas elas são ou devem ser entendidas como um exame, onde os resultados podem variar desde as reprovações às aprovações, estas com distinção ou com menção honrosa. O público e aficion ditam o veredicto: pensamos que na corrida em análise, a menção honrosa, assenta perfeitamente como nota final do exame, sendo indisfarçável na cara de todos, forcados, amigos e acompanhantes, a satisfação e orgulho por uma boa prestação.
No final do dia 13, rumou o GFAB e seus devotos acompanhantes ao Algarve, mais propriamente a Castro Marim, bonita vila ribeirinha do Guadiana. Tal como na noite anterior em Cabeça Gorda, festividades de carácter popular e religioso acolhiam a tauromaquia nos seus programas. Sob o olhar altivo do Castelo de Castro Marim, importante monumento da época medieval, decorriam as festas em honra de Nossa Senhora dos Mártires e nelas, o empresário e ganadeiro Inácio Ramos, inscreveu mais uma corrida de toiros, a qual, muito justamente já faz parte do calendário taurino do Algarve, tal a categoria dos artistas que lá actuam e a quantidade de aficionados que lá acorre. Neste ano de 2011 da graça de Deus, estiveram naquele tauródromo os cavaleiros de alternativa Joaquim Bastinhas e Rui Fernandes, acompanhados do cavaleiro praticante João Maria Branco que lidaram com brio e desenvoltura toiros das ganadarias Passanha e Inácio Ramos (3 de cada). Os artistas de jaqueta pertenciam aos grupos de Cascais, Arronches e Beja.
Perante toiros reservados, a descair para o mansote e com algum sentido, os cavaleiros em praça, procuraram não deixar os seus créditos por mãos alheias, dispensando aos opositores as lides possíveis e adequadas. Noite dura, muito dura mesmo, para os forcados de todos os grupos, que sentiram e viveram altas dificuldades para consumar as suas actuações: excepção feita à segunda pega do Grupo de Arronches, realizada à primeira tentativa de forma brilhante e tecnicamente perfeita. Em todas as outras cinco pegas e após várias tentativas, lamentavelmente, mandaram sempre os toiros e esses nada facilitaram aos forcados: esteve-se em noite de pegas de recurso e a cesgo.
Um toiro Passanha de 510 kg, ostentando o número 7 na espádua, com uma córnea aberta, o terceiro da noite, investiu por três vezes, forte e com determinação ao forcado Guilherme Santos, o qual nunca recuando como devia teve sempre problemas na reunião, os quais se transmitiam por inteiro a todo o grupo. Concretizou à quarta tentativa e em sorte de recurso com todo o conjunto a carregar abruptamente e sem brilho junto às tábuas. No último da noite, um toiro com córnea acabanada de Inácio Ramos com 520 kg e de 2008, investindo com pata e sentido, não permitiu a Ricardo Castilho aquela pega que ele ambicionava e todos esperávamos, já que esteve elegante a citar, pois haveria de retirar-lhe a cara e despejar todo o grupo por terra, mais que uma vez, muito embora neste particular, não possamos relevar a actuação do grupo que não esteve a ajudar como e onde devia. Consumou com dificuldade e em recurso. Enfim, há dias e noites assim e como acima dizemos, quando se reprova num exame, não se abandona a escola, há é que voltar a ler os livros e estudar mais melhor a lição, para conseguir a aprovação no exame que se segue.
Não querendo nem podendo esquecer outros anfitriões que com grande hospitalidade nos têm recebido, queremos aqui deixar uma palavra de agradecimento à família Sampaio Falcão pela forma carinhosa com que sempre acolheram em sua casa o GFAB, seus amigos e acompanhantes. O nosso muito obrigado.
Que o dia 15 de Agosto, dia de Santa Maria e dia santo, venerado e guardado por todos os alentejanos, seja um dia para o nosso grupo se encontrar consigo mesmo e com aquela técnica e saber que já nos mostrou, levar de vencida os Veiga Teixeira na Praça de Messejana.
Para lá e até lá…… sorte moços! Um abraço do Joaquim Estevens (14.08.2011)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fardação Cabeça Gorda

A fardação para a corrida desta noite na Cabeça Gorda vai ser no Monte da Corte Ligeira http://www.corteligeira.com/ pelas 20 horas.

Atenção aos atrasos!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Monte Gordo e Beja

Fim-de-semana Taurino: Monte Gordo e Beja. 6 E 7 de Agosto 2011.

Se para alguns o mês de Agosto é tempo de férias, descanso e lazer, para o Grupo de Forcados Amadores de Beja é ocasião para satisfazer compromissos e responsabilidades, calcorreando estradas e pisando as mais variadas arenas por dedicação e amor à arte de pegar toiros; ainda que em dias seguidos, tal situação não amedronta nem atemoriza aqueles que um dia decidiram envergar a jaqueta das ramagens. Assim, no passado Sábado, dia 6, repartindo cartaz com o Real Grupo de Forcados de Moura e o grupo de Forcados de Turlock (Califórnia) os rapazes de Beja, comandados por Manuel Almodôvar apresentaram-se na desmontável de Monte Gordo, excelente e muito procurada estância algarvia de veraneio. Com a praça esgotada, actuaram os cavaleiros de alternativa, João Moura e Rui Fernandes e o cavaleiro praticante Mateus Prieto, perante toiros das ganadarias Passanha e Inácio Ramos, os quais com apresentação e peso cumpriram de forma aceitável.
Coube a Miguel Nuno Sampaio a primeira prestação do Grupo de Beja: Bem ajudado pelo seu primo Álvaro Sampaio, executou à primeira tentativa uma vistosa pega, na qual o Luís Eugénio e o Augusto Silva se empregaram bem a dar segundas; José Maria Brito Paes, rabejou garbosamente com eficiência. O último da noite, com cerca de 500 kg, de 2008 e da ganadaria de Inácio Ramos, manifestando fraca investida, apresentando córnea fechada, lidado pelo jovem praticante Mateus Prieto foi destinado a José Miguel Falcão, o nosso sempre alegre e bem-disposto “Fázinha”. Actuando na sua terra, não logrou como seria seu desejo, consumar à primeira, vindo a consegui-lo de forma correcta no segundo intento. Em nossa modesta opinião, duas razões podem ter contribuído para este desfecho: A forma física do forcado, ainda a ressentir-se de alguma mazela da corrida de Entradas e o piso da arena, bastante pesado, o qual bastante dificultou a conveniente desenvoltura de todos os intervenientes ao longo da corrida. José Miguel Falcão, na segunda tentativa corrigiu a postura, estando correcto e preciso no momento da reunião, com todo o grupo a fechar-se e a resolver com técnica.
Como se diz em gíria, esta vinha estava vindimada e nós acrescentamos: vindimada de forma muito razoável e estimulante para o dia seguinte, já que na centenária praça da nossa cidade, o grupo iria enfrentar com responsabilidades acrescidas, um curro de Varela Crujo. Dizemos responsabilidades acrescidas por ser sempre importante actuar na nossa terra e desta feita, ombreando com um grupo da primeira linha da forcadagem nacional e com inúmeros créditos firmados: O Grupo de Forcados Amadores de Alcochete.
Confessamos que já tínhamos saudades de ver o redondel da Varela Crujo com a moldura humana que apresentou na noite de Domingo, dia 7: Sem querer, vieram-nos à memória tempos de outrora, em que nem a elevada canícula afastava o público da sua praça lotando-a quase sempre por completo, fazendo da Corrida do dia 10 de Agosto, um dia histórico com glórias e êxitos que algumas placas de mármore teimosamente imortalizam no seu pátio de quadrilhas.
Fez-se anunciar um cartaz, em nosso entender, bem rematado e que a aficion de Beja justamente merecia e há muito reclamava. Como atrás referimos, o público lotava muito seguramente, mais de três quartos da praça, situação que já fazia parte das nossas memórias, sinal, que desta vez não se sentiu traído e desconsiderado.
Os cavaleiros Luís Rouxinol, Victor Ribeiro, Sónia Matias, António Brito Paes, Duarte Pinto e Tiago Carreiras, à hora indicada e ao som da música da Sociedade Filarmónica Capricho Bejense, entraram em Praça acompanhados das respectivas quadrilhas. Pelos forcados, os Grupos Amadores de Alcochete e Beja assumiram a tarefa das pegas a um curro de toiros de 2007, com peso e que cedo evidenciou comportamentos complicados. Nesta noite de Agosto, os ventos não sopraram de feição para o grupo visitante, muito embora seja de reconhecer e realçar o elevado valor, valentia, técnica e saber, demonstrados pelo cabo Vasco Pinto e alguns dos seus comandados.
Para os Amadores de Beja, a noite começaria com uma extraordinária pega executada de pronto por um forcado a quem as coisas nem sempre têm corrido bem, porém, desta vez, Ricardo Soares com um grande coração e uma alma desejosa de brilhar, consumou na perfeição: Viajou com galhardia na cabeça do toiro, com as ajudas a entrar em tempo oportuno; Álvaro Sampaio em primeira, Mauro Lança e Augusto Silva nas segundas, ajudaram com excelente eficiência. O quarto da noite, com 495 kg., que cedo se manifestou falso e com investidas a condizer, foi lidado pelo cavaleiro António Maria Brito Paes que não obstante alguns toques na montada, conseguiu sacar na parte final da lide, uma faena agradável, que o público generosamente aplaudiu. Para a pega foi mandado o forcado Hugo Santana, que com grande força de braços e valentia se aguentou na cabeça do toiro, o qual, ao sentir o peso do forcado fugiu ao grupo: Determinante a entrada pronta e em muito bom tempo do rabejador José Maria Brito Paes, que de forma tecnicamente perfeita, quebrou o ímpeto do animal, permitindo às ajudas completar e fechar a pega com inteiro e vibrante sucesso. Como sói dizer-se, não há bela sem senão: Teria ficado no memorial do Grupo, se o forcado Ricardo Castilho tivesse conseguido consumar à primeira tentativa a pega do último da noite, o qual, tal como os seus irmãos não primou pela nobreza e bravura, não permitindo ao cavaleiro Tiago Carreiras uma lide brilhante. Na pega, manifestou-se igualmente falso, não tendo Ricardo Castilho conseguido à primeira e na segunda tentativa, investiu humilhado para o forcado, retirando a cabeça desajeitadamente despejou todo o grupo por terra, como que em pronuncio do que se seguiria: Aprontando-se o forcado e o grupo para tentar executar a pega à terceira tentativa, o toiro caiu na praça, renunciando à luta e morrendo de seguida.
É importante e justo dizer que os forcados da cara do G.F.A.B., tiveram nesta corrida, cada um de per si, gestos muito nobres e que em muito dignificam e honram a sua jaqueta, ao brindarem e dedicarem as suas actuações a pessoas a quem o grupo muito deve: Estamos a referir-nos à Exma. Sra. D. Maria de Fátima Brito Paes, Sr. Dr. António Almodôvar e ao antigo forcado do grupo, Dr. Luís Miguel Nunes Ribeiro. Parabéns ao Ricardo Soares, ao Hugo Santana e ao Ricardo Castilho pelo gesto e sentimento demonstrado e que muito os dignifica.
É da mais elementar justiça, deixar aqui um registo de apreço, pela forma amiga, hospitaleira, generosa e fraterna como o Grupo de Forcados Amadores de Beja e seus acompanhantes sempre são recebidos nos momentos que antecedem as fardações. É de todos conhecida a hospitalidade, carinho, amizade e dedicação que a Exma. Senhora D. Maria de Fátima Brito Paes, nos têm dispensado. Pensamos que é incomensurável a nossa divida de gratidão para com tão nobre e distinta Senhora: Daqui lhe endereçamos, respeitosamente o nosso cumprimento e sinceros votos de rápido restabelecimento.
Bom, o apontamento já vai longo e nem todos estarão de férias ou com tempo para ler as nossas escrevinhações e porque como se disse no princípio, o mês de Agosto é farto em eventos taurinos para o Grupo de Beja, assim sendo, queremos estar convosco a 12 na Cabeça Gorda para vos ajudar a enfrentar os Passanhas.

Até lá e para lá …….. Sorte Moços

Um abraço do Joaquim Estevens 08.08.2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fardação

Monte Gordo, 06 de Agosto de 2011

A fardação para a corrida de Monte Gordo vai ser na casa do José Miguel Falcão ("Fazinha") pelas 20 horas.

Beja, 07 de Agosto de 2011


A fardação para a corrida de Beja vai ser na casa da madrinha do grupo pelas 20 horas.

Atenção aos atrasos!
Existem bilhetes à venda no Mira Gare para as corridas de Monte Gordo, Cabeça Gorda e Castro Marim

domingo, 31 de julho de 2011

Corrida de Entradas - por Joaquim Estevens

Corrida de Entradas – Julho 2011.
Aquela que foi a XII Corrida da Rádio Castrense, integrada nos festejos anuais dedicados ao padroeiro da vila, Santiago, deixou em toda a forcadagem um lastro amargo próprio para esquecer, mas que qualquer aficionado aceita e compreende.
Em praça e à hora anunciada sob a direcção do antigo forcado Agostinho Borges, os cavaleiros Joaquim Bastinhas, António Brito Paes e Tiago Carreiras, procuraram enfrentar um curro de quatro anos da ganadaria Brito Paes. Para as pegas, os amadores de Cascais e Beja, repartiram o cartaz.
Temos escrito em anteriores apontamentos e sobre este evento que a organização da corrida sempre tem primado pelo cuidado e montagem na elaboração dos cartéis, guindando-a merecidamente a um lugar de destaque no calendário taurino do sul do país. Cremos que tanto a entidade promotora do espectáculo, como o ganadeiro, esperavam na noite de 6ª feira a vinte e nove de Julho proporcionar ao público aficionado, a exemplo das anteriores edições, uma boa corrida de toiros, porém, estes, não estiveram pelos ajustes e deixaram a sua habitual bravura no campo, saindo todos à arena com falsidade e sem aquela nobreza que lhe conhecemos.
De uma maneira geral, todos os toiros se manifestaram desligados dos cavalos, dificultando em muito a actuação dos toureiros, os quais com particular empenho e esforço tentaram sacar as lides possíveis, despachando e cravando a ferragem da ordem.
A noite foi difícil para os forcados, sendo caso para dizer: Entradas com saídas duras, já que alguns tiveram necessidade de receber cuidados médicos e hospitalares. Pensamos que não há que haver vergonhas ou recriminações, porquanto o empenho e entrega dos conjuntos, não sendo de todo eficientes, foram destemidos e valorosos, perante hastados problemáticos desejosos de fugir da arena o mais rápido possível.
Não queremos entrar em terrenos de compromisso, fazendo ou produzindo opinião sobre a actuação dos forcados, porquanto a emoção que nos envolveu durante toda a corrida, pode ensombrar e desvirtuar a nossa análise levando-nos involuntariamente para fora da realidade.
Deixamos aqui o nosso fraterno e estimulante abraço a todos os forcados (fardados e não fardados) que estiveram na corrida de Entradas, tal como uma saudação muito especial de amizade, solidariedade e conforto, para as famílias: do João Fialho, do Diogo Brito Paes, do Álvaro Sampaio, do José Miguel Falcão e do Márcio Lança, os quais entre outros, sendo forcados com muito valor, muito têm dignificado e honrado a jaqueta d o Grupo de Forcados Amadores de Beja.
Brevemente estaremos de novo com o GFAB, estando certos que não lhe faltará aquela garra e valentia que é apanágio dos forcados e à qual já estamos habituados e como se canta no velhinho fado dos saltimbancos, O Grupo não vai abaixo…. Há-de ficar sempre bem.
Para Monte Gordo e até lá……. Sorte Moços!
Um abraço do Joaquim Estevens. (30.07.2011)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fardação

A fardação para a corrida de Entradas vai ser no Monte de Nossa Senhora da família Lampreia pelas 20 horas.


Atenção aos atrasos!

domingo, 24 de julho de 2011

Corridda de Beja



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Corrida de Aljustrel - por Joaquim Estevens

Corrida da Feira do Campo – Aljustrel 2011.
No mês dos Santos populares, decorre na vila mineira baixo alentejana, a já tradicional Feira do Campo Alentejano. Como já bastas vezes referimos, a festa de toiros faz parte integrante de qualquer programa festivo, nesta época do ano em quase todas as localidades do sul do nosso país, tal a sua ligação à nossa cultura e à nossa etnografia: Ainda bem que assim é e oxalá que as autarquias e demais entidades continuem a apoiar estas verdadeiras manifestações da nossa identidade nacional, enquanto povo com passado e história.
A praça de Aljustrel, apresentando-se a três quartos, em tarde de sol e calor a fazer jus ao fim da primavera, recebeu os cavaleiros Tito Semedo, Marcos José e Bastinhas jº, que lidaram um curro de toiros com quatro anos de Varela Crujo, o qual, cumpriu de forma bastante agradável e homogénea, apresentando-se de carnes e aspecto cuidados e com bravura e nobreza q.b.
A tarefa das pegas esteve cometida aos Grupos de Forcados Amadores de Cascais e Beja, como aconteceu nas três edições anteriores, sendo que na corrida de 2011, a prestação do GFAB foi altamente meritória e digna de registo, inscrevendo assim mais uma nota alta no seu memorial.
Consumaram à primeira tentativa e com assinalável brilho, Guilherme Santos, Ricardo Castilho e Luís Barbio. Podemos dizer que o desempenho de Castilho foi de afirmação e confirmação do bom forcado que já é e com muito potencial para dar ao grupo. Guilherme Santos e Luís Barbio, deram testemunho do seu crer e vontade de pegar toiros, executando com valentia e rigor os ensinamentos que nos treinos têm recebido: Guilherme Santos, bem na cara do toiro, fechou-se como é seu hábito, à córnea com o grupo a ajudar de forma acertada. Ricardo Castilho, citou de largo, toureou recuando à maneira, reunindo bem, com Álvaro Sampaio a ajudar como é seu timbre e com todo o grupo a fechar de forma coesa. O último da tarde, coube ao jovem forcado Luís Barbio, que executou à primeira tentativa uma vistosa pega, cheia de garra e esplendor, já que o toiro se arrancou com pata e bravura, tendo-nos dado a ideia de ter tentado fugir ao grupo com o forcado bem fechado de braços e pernas: Aguentando os derrotes e viajando na cabeça do toiro, consumou-se a pega com a excelente entrada no tempo e local certo das segundas ajudas. Também nesta pega, o grupo esteve bem no seu conjunto, com toda a gente a saber o seu papel: parabéns por isso!
Dirigiu a corrida, sem quaisquer problemas, o antigo bandarilheiro António José Martins, coadjuvado pelo médico veterinário, Dr. Matias Guilherme. Julgamos ser de deixar aqui uma pequena nota para o piso da arena, o qual, em nosso modesto entender, estava demasiado solto e com terra a mais ou pouco compactada, o que podia ter sido prejudicial para os artistas apeados; quanto ao resto, menção honrosa para a organização e todos os intervenientes.
A corrida de Aljustrel foi a terceira da temporada para o GFAB: tal como nas anteriores o grupo soube estar à altura das suas responsabilidades, as quais, obviamente vão aumentando na razão directa dos êxitos que vai obtendo e sendo este ano a sua quarta época, toda a critica e aficion está expectante, pelo que se impõem cuidados redobrados. Estamos convencidos pelo que até aqui temos visto, que o cabo Manuel Almodôvar saberá com toda a consciência, humildade e determinação, conduzir os seus forcados aquele lugar que todos desejamos.
Com satisfação, despedimo-nos com amizade, até à próxima corrida: Para lá e até lá …….. Sorte Moços!
Um abraço do Joaquim Estevens 12.Junho.2011

Guilherme Santos em Aljustrel


Ricardo Castilho em Aljustrel


Luis Barbio em Aljustrel



Fotografias de Aljustrel - por Joaquim Brito Paes


quarta-feira, 8 de junho de 2011

A fardação para a corrida de Aljustrel vai ser na casa do Rui Saturnino ás 15 horas e 30 minutos.

Atenção aos atrasos!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Treino

No próximo dia 04 de Junho, sábado vai haver mais um treino do grupo de Beja, este vai ter lugar na Ganadaria Ascenção Vaz, em Serpa.






O ponto de encontro é no Mira Gare ás 07 horas e 30 minutos.






Atenção aos atrasos!





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Corrida de Aljustrel

Fotografias de Garvão II - por Joaquim Brito Paes


Fotografias de Garvão I - por Joaquim Brito Paes


Fotografias de Beja


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Corrida de Garvão por Joaquim Estevens

Corrida da Feira de Garvão 2011.
Perdem-se na voragem dos tempos as origens da Feira de Garvão, havendo registos remotos de que já o pastor Viriato, o dos Montes Hermínios, terá estado na feira para ai negociar os seus rebanhos de ovinos. Na idade média, por via de uma dinâmica comunidade judaica aí localizada, a Feira de Garvão terá tido uma importância muito relevante para toda a região do Sul. Segundo vários historiadores, por volta do século XIV, Garvão pagava ao rei (D. Dinis) mais impostos que Ourique, tal a sua importância económica na região, proveniente dos seus consideráveis recursos agro pecuários, que diga-se em abono da verdade, felizmente, ainda hoje se mantêm. Com foral concedido por El Rei D. Manuel I em 1512, foi vila e sede de concelho até quase ao século XIX, sendo actualmente uma rica e importante freguesia do concelho de Ourique, que anualmente e por esta ocasião se engalana para promover e realizar aquela que é uma das mais importantes feiras do Alentejo.
Exposições de gado, bovino, ovino, suíno e equino, mostrando os mais apurados elementos de cada raça, variados espectáculos equestres tal como de música e variedades, tasquinhas e gastronomia, fizeram durante três dias, as delícias não só da população local como também dos inúmeros forasteiros que aí rumaram. Como já noutras alturas dissemos, a Festa Brava, a Festa dos Toiros está intimamente ligada à cultura e à etnografia do Alentejo e assim sendo, neste particular, obviamente, não podia faltar a já habitual corrida de toiros, até porque a Vila de Garvão possui tradições taurinas e conta com uma acolhedora praça, a qual ostenta o nome do saudoso ouriquense, Dr. António Semedo.
Numa tarde com as temperaturas a lembrar que o Verão está próximo, o público não se fez rogado, quase lotando o simpático e cuidado tauródromo, para ver e aplaudir os cavaleiros João Moura, Tito Semedo e Sónia Matias, que lidaram um vistoso e bem composto curro com quatro anos, de Varela Crujo: Os grupos de forcados de Cascais e Beja, cumpririam a função das pegas. Na direcção, fácil, da corrida esteve António José Martins assessorado pelo médico veterinário Dr. Carlos Antunes.
A participação do Grupo de Forcados Amadores de Beja, nesta que foi a sua segunda corrida da época, teve nota e saldo positivo, já que as pegas realizadas foram do agrado do público tendo os forcados acompanhado os cavaleiros nas respectivas voltas ao redondel. Olavo Baião, não abriu da melhor forma, pegou à segunda tentativa, um toiro com cerca de 450 Kg, o qual logo à saída dos curros mostrou força e determinação. O grupo no seu conjunto esteve com garra, fechando-se com eficiência ajudou na perfeição, permitindo dissimular alguma imperfeição do forcado da cara no momento da reunião. No quarto da tarde, falso como geralmente são todos os mansos, com muito sentido e que andou a lide quase toda desligado do cavalo, caberia ao forcado Hugo Santana a função da pega, tarefa que executou com brilho e distinção à primeira tentativa. Hugo Santana, o nosso “Moldavo”, pegou este toiro de córnea bonita, aliás como todos os seus irmãos de curro, sustendo com muita técnica a sua alta investida: Na cabeça do animal e bem fechado de braços, foi importante a primeira ajuda dada com muito rigor, por Rodrigo Chaves, tal como as segundas dos irmãos Mauro e Márcio Lança. O cabo Manuel Almodôvar que já havia rabejado e bem os toiros que haviam tocado a seu grupo, quis mostrar aos seus rapazes, à aficcion e aos seus pares que ainda tem uma palavra a dizer na arte de pegar e ir à cara dos toiros e a isso se dispôs, com raça e valentia, saltando à praça para pegar o último da tarde, talvez o mais corpulento e igualmente bem apresentado dos Varela Crujo. Citando bem, com à vontade e dando vantagem, reuniu com precisão: Após a reunião o toiro pôs a córnea em alto, levando o forcado em vistosa viagem até às tábuas. Álvaro Sampaio, cumpriu como sempre o lugar de primeira ajuda e a parelha dos irmãos Mauro e Márcio, está a revelar-se um caso sério de verdadeiro sucesso. António Merino, Luís Eugénio (Leiria) e Gonçalo Valente, firmaram-se com brio a dar terceiras ajudas e Miguel Nuno Sampaio, rabejou bem, dentro do seu já conhecido estilo. Caso tivesse havido o habitual concurso de pegas, estamos em crer que a prestação de Manuel Almodôvar, não deixaria qualquer dúvida ao júri.
Os rapazes do GFAB com a humildade que os caracteriza, saíram de Garvão de cabeça erguida e satisfeitos por a sua actuação ter sido digna e notável, escrevendo assim mais uma página do seu historial, o qual se quer longo e duradoiro.
Querendo continuar a acompanhar o Grupo de Forcados Amadores de Beja, despedimo-nos com amizade até à próxima corrida: Para lá e até lá …. Sorte Moços!
Um abraço do Joaquim Estevens , 15.Maio.2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fardação

A fardação para a corrida de Garvão vai ser mais uma vez na casa do nosso amigo Hugo (onde foi para corrida de Agosto) ás 14 horas e 30 minutos.










Atenção aos atrsos!!!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Por motivos da organização já não vai haver o festejo taurino em Idanha-a-Nova em que alguns elementos do grupo iriam participar.

Devido ao sucedido todos os elementos vão para a corrida em Garvão.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Corrida da Ovibeja - por Joaquim Estevens

Corrida Ovibeja 2011
É sempre com satisfação e orgulho que o Grupo de Forcados Amadores de Beja, pega na praça da sua terra, a centenária José Varela Corujo, perante o seu público e os seus aficionados. Recorde-se que foi justamente numa corrida por ocasião da Ovibeja que o grupo se estreou, numa praça desmontável instalada nas imediações do certame, fazendo a sua primeira actuação no taurodromo pacense em Agosto de 2008: Por tudo isto, a corrida da Ovibeja tem sempre um significado especial para os forcados do grupo de Beja. A corrida de Sábado, foi a primeira da temporada para o grupo, que se apresentou cheio de raça e vigor, resolvendo as situações com aquele brilhantismo a que já nos vem habituando, compartilhando cartaz com os amadores de Moura e Cascais.
Com cerca de meia casa, foi lidado um curro de toiros, do senhor Eng. António Silva, com três anos, com boa apresentação e peso e com bravura aceitável. Os cavaleiros, Tito Semedo e Sónia Matias sofreram aparatosas quedas, tendo a cavaleira da Costa da Caparica, sido conduzida ao hospital para realizar alguns exames médicos. Daqui lhe endereçamos o nosso cumprimento e os votos de rápidas melhoras.
Os forcados de caras, João Fialho e José Miguel Falcão, estiveram em dia sim, consumando à primeira tentativa vistosas pegas, com o grupo a ajudar convenientemente. Álvaro Sampaio a dar as primeiras ajudas, esteve com aquela técnica que já lhe conhecemos. Os irmãos Márcio e Mauro, tal como Ricardo Soares e António Merino, estiveram em “su sítio”, como se diz na gíria, ajudando no tempo e lugar certo. Como corrida em princípio de época, o Grupo mostrou que está preparado e com vontade para levar de vencida qualquer dificuldade que lhe surja.
Não nos cabendo a nós fazer aqui uma análise ainda que sucinta do espectáculo, ousamos dizer que o mesmo não decorreu da melhor forma, evidenciando-se alguma benevolência na direcção da corrida, tal como uma deficiente interpretação do regulamento, por parte de algum público e artistas. A festa dos toiros fica sempre prejudicada com ocorrências como a que se passou no Sábado. Na história da tauromaquia, não faltam relatos de colhidas, pelo que em respeito pelo público pagante, é importante haver critérios rigorosos e condutas honestas, por parte de todos os intervenientes na festa!
Em Garvão, no próximo Sábado lá estaremos, procurando transmitir-vos aquela força anímica sempre essencial e motivadora. Até lá e para lá ……. Sorte moços!
Um abraço do Joaquim Estevens

Corrida de Garvão



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fardação

A fardação para acorrida Ovibeja vai ser na casa da madrinha ás 14 horas e 30 minutos.

Atenção aos atrasos!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Corrida OviBeja e Garvão








terça-feira, 19 de abril de 2011

" Recordações do nosso amigo Nuno Cirne"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por Joaquim Estevens

Adeus Nuno!


Envergaste a jaqueta do Grupo de Forcados Amadores de Beja, sendo cabo João Caixinha. Desse tempo guardaste amizades e recordações da cidade e do Alentejo, as quais transportaste até aos dias de hoje. A tua vida profissional possibilitou que conhecesses outras terras onde também impera grande aficion e ai continuaste e cimentaste o teu gosto pela festa de toiros. Logo que o GFAB renasceu e assim que a tua vida profissional te permitiu, vieste de novo ao convívio da tua malta, da velha guarda, acompanhando e vivendo as emoções da festa, agora com os mais novos e actuais forcados. Tinhas por todos um carinho especial, sendo que o cabo Manuel Almodôvar, era para ti um caso particular de dedicação. Nos treinos ou em qualquer corrida do grupo, lá estavas com o teu inseparável cigarro nos lábios e de objectiva em riste, procuravas captar as melhores imagens para mais tarde recordar e comentarmos. Na madrugada do último Sábado, tentaste a tua derradeira pega, não conseguindo levar a melhor sobre a maldita fera que há tempo te vinha a perseguir, esta sim, mais feroz e sinistra que todas as outras que enfrentaste nas arenas da vida. Neste combate desigual e após demorado sofrimento, saíste vencido de forma cruel e traiçoeira, partindo silenciosamente por aquela estrada eterna e sem regresso que só a saudade sabe descrever. Nuno Cirne partiste há pouco e já temos saudades tuas, mas conforta-nos saber, que mesmo lá do sítio onde agora descansas, estarás sempre connosco, seguindo e acompanhando os nossos moços; Em nós, tal como neles, a tua imagem e amizade perdurarão para sempre nas nossas memórias. Os antigos forcados, os actuais forcados, os amigos do GFAB, quiseram estar contigo e acompanhar-te à tua última morada, sinal e prova da amizade e estima que sabiamente com todos mantiveste.

Nuno Cirne ……. Descansa em paz!





Um abraço do Joaquim Estevens




2011.04.17

domingo, 17 de abril de 2011

Fotos do Treino no Brito Paes- por Joaquim Brito Paes

O Grupo de Beja está de Luto


É com magoa que transmitimos a noticia que na madrugada de dia 16 a Abril faleceu o nosso amigo Nuno Cirne que muito nos acompanhou nestas ultimas temporadas.


O Grupo de Beja presta os sentimentos a toda família.




O corpo encontrasse na igreja do Carmo, e o funeral vai ser Domingo dia 17 de Abril pelas 14:45h

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O treino de dia 16 irá ser mais uma vez no Brito Paes

Sábado dia 16 de Abril vai haver mais um treino do grupo de Beja este treino vai ser mais uma vez na ganadaria Brito Paes. O treino vai ser ás 8 horas e 30 minutos no Monte Velho. A concentração vai ser ás 7 horas e 30 minutos no Mira Gare. Atenção aos atrasos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mais uma vez o Grupo de Forcados de Beja irá marcar presença na Discoteca Pandora. Sábado Dia 9 de abril Makenzo by hallux - Produtor da megahit e Dj José Delgado um dos melhores dj´s de house latino do Mundo. Vem te divertir com os teus amigos no Bar do grupo de Forcados de Beja! Bilhetes de entrada com Ricardo Castilho contacto : 964784595 Aparece e vem divertir te com o Grupo de Beja

Treino no Brito Paes

No próximo dia 10 de Abril, Domingo, vai haver mais um treino do Grupo de Beja no Monte Velho que pertence à ganadaria Brito Paes o ponto de encontro é no Mira Gare ás 7:30.







É muito importante a parecença de todos e atenção aos atrasos, uma vez que o treino vai ser partilhado com o Grupo de Montijo.

domingo, 3 de abril de 2011

IV Festa do Forcado por Lena Cavaco

IV Festa do Forcado Realizou-se ontem a 4ª edição da Festa do Forcado na arena de Évora. Os organizadores desta iniciativa estão de parabéns pois este evento é sem dúvida daqueles que cria aficionados e permite àqueles que já o são uma emoção fantástica criada pela disputada saudável que se vive entre os grupos em competição e entre os seus simpatizantes. Esta é, sem dúvida, uma aposta ganha e que já faz parte do calendário taurino do nosso país. Num ambiente de festa fantástico o grupo de Beja (elementos e amigos do grupo) viveu ontem momentos de pura adrenalina que ficarão certamente na memória de todos os que estiveram na arena de Évora para presenciar a vitória merecida do Grupo de Beja. Os amadores da Moita foram o primeiro grupo em competição com o de Beja, seguiram-se os Amadores de Salvaterra (com um dos elementos a recolher à enfermaria por lesão causada numa tentativa). À medida que o grupo ia passando eliminatórias o nervosismo e adrenalina aumentavam. Nas meias finais o nosso concorrente foi o grupo de Lisboa, cujos elementos e apoiantes se encontravam nas filas mesmo por cima das nossas. Calhou ao Grupo de Lisboa abrir a meia final. Concretizaram a sua tentativa e os nossos vizinhos de bancada romperam em euforia. Seria a vez do grupo de Beja. Neste momento o coração de cada um de nós batia descontroladamente. O tempo destinado ao grupo de Beja foi passando, sem que este conseguisse concretizar, ora porque as vacas não se movimentavam no sentido correcto, ora porque o Augusto e Merino não conseguiam entrar. À medida que o tempo se aproximava do fim, o nosso nervosismo aumentava e aumentava, contrariando o que se passava com os elementos do Grupo em praça que se mantiveram calmos sabendo aguardar a oportunidade certeira para entrar e concretizar uma excelente cernelha, mesmo nos últimos segundos do tempo. A nossa bancada saltou em euforia!! Passados alguns minutos foi anunciado que o vencedor da meia final era o Grupo de Beja. Estávamos na final para disputar a participação na corrida dos Triunfadores com o grupo do Montijo que tinham sido apurámos directamente dos quartos de final para a final. Nós nem queríamos acreditar. Um grupo que ainda não festejou o seu terceiro aniversário iria disputar a final do concurso de cernelhas onde entraram quase todos os grupos membros da Associação Nacional de Forcados. Quase sem tempo para que os nossos corações descansassem, nem tão pouco os nossos forcados, aí estava a final. O grupo do Montijo entrou em praça e passado pouco tempo concretiza a sua cernelha. Mais uma vez, o grupo de Beja não podia falhar. Ainda com o Merino um pouco debilitado da tentativa anterior, entrou o nosso grupo em praça. Neste momento, acho que já nenhum de nós se conseguia manter sentado. Os nossos nervos atingiam o pico. O tempo destinado foi passando com duas tentativas falhadas em que o Augusto ainda levou um coice ficando magoado. Sem querer deixar de ter esperança na vitória, naquele momento parecia difícil que o Grupo de Beja conseguiria concretizar a sua pega. O tempo passava, o Miguel Peixe, ao microfone da praça incentivava o nosso grupo, e o tempo passava… Tal como já tinha acontecido na meia final, sem acusar a pressão do momento, nos últimos segundos o Augusto entra decidido. O Merino só conseguiria entrar mais tarde, aguentando o Augusto vários derrotes sozinho, com a garra e alma que só os grandes forcados têm. O cernelheiro “esperou” que o rabejador conseguisse entrar para concretizarem mais uma excelente cernelha!!! Agora tudo estava nas mãos do júri. Nós tínhamos a convicção que a pega do Grupo de Beja tinha sido melhor que a do Montijo, mas seria efectivamente assim??? Mas o júri também achou, tal como o público que assistia. Recolhidas as vacas e chamados todos os intervenientes à praça foi anunciado o grupo de Beja como o vencedor da quarta festa do forcado!! Vitória completamente justa e merecida. A parelha do grupo de Beja efectuou bem tecnicamente as suas cernelhas, mostrando os dois elementos, coordenação, calma e decisão. Os momentos vividos ontem na praça de Évora foram de muita emoção e extrema alegria para todos aqueles que têm alguma ligação ao grupo de Beja, pena que poucos tenhamos vivido este momento de glória. Parabéns ao Grupo de Beja e muito obrigada pela alegria que nos proporcionaram, o dia 2 de Abril fica na história do Grupo e na nossa memória para sempre!! Lena Cavaco

sábado, 2 de abril de 2011

Festa do Forcado

Pela quarta vez consecutiva realizou-se a festa do Forcado na Arena D' Évora. Este ano o Grupo de Beja saiu vitorioso. Tendo sido disputada a final com o Grupo do Montijo.


A nossa parelha de cernelheiros que é composta pelo Augusto Silva e pelo António Merino está de parabéns pela vitoria. Tendo obtido como prémio a presença na corrida dos triunfadores em Setembro.




(Foto da III Edição da festa do forcado)

domingo, 13 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Treino dia 12


Sábado dia 12 de Março irá realizar-se mais um treino do Grupo de Forcados de Beja, este treino vai ter lugar na Ganadaria António José Teixeira, perto de Lavre pelas 14 horas.


A concentração vai ser no Mira Gare ás 11 horas no Mira Gare.

Como temos que percorrer uma longa distancia não pode haver atrasos pois temos que organizar-nos pelos carros disponíveis.