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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mensagem de fim de Temporada do Cabo


PALAVRAS DE FIM DE TEMPORADA
Acabou a temporada e graças a deus não foram muitas as lesões, no entanto não posso deixar de lembrar as lesões do João Filaho do Geremias, e do Mauro não podemos igualmente esquecer aqueles que este ano não poderam dar o seu contributo por terem eles também sofrido lesões anteriormente, como é o caso do Gonçalo e do Ruben.
Verificaram-se também lesões que não ocorreram nos touros, mas que igualmente nos bateram à porta, como é o caso do Luís Eugénio (Leiria) e do Miguel Lampreia.
“É assim”, a vida é assim mesmo. No mundo dos forcados tudo conta. A união e a amizade são necessárias e todos fazem falta, fisica e psicologicamente. Todos são importantes à sua maneira e cada um dá o seu contributo.
Foi uma temporada com altos e baixos. A principio um pouco atribulada, e azarada (“talvez”, “por vezes”), mas tudo passou. Gostei, foi muito bom e fico grato por ver que todos remaram para o mesmo lado, no sentido ascendente do nosso grupo. Todos mostraram vontade de querer fazer parte deste projecto e leva-lo em frente. Claro que à partes negativas. Houve pessoas que nos deixaram. A eles quero agradecer tudo o que fizeram por nós. Quero que saibam que irão ficar sempre no nosso coração “amigos para siempre”.
Os motivos para sair do grupo/deixar de ser forcado podem ser vários. Tem haver com a vida de cada um. Há sempre um motivo para sair, assim como uma altura para entrar, e esse é um dos pontos positivos, ter entrado muita gente nova.
A renovação cabe à malta jovem, que bem se destacou este ano, souberam aproveirar as oportunidades que lhe foram dadas.
O futuro só a eles pertence. Devem saber que todos os dias se aprende e nunca se sabe nada. Seguindo este principio torna-se mais simples saber ouvir e o saber ver o que é fundamental para poder aprender sempre mais. Estas são as qualidades de um forcado digno de representar o nosso grupo.
Este ano foi um ano importante para o grupo. Era preciso afirmar tudo que no ano passado se tinha feito. Era importante mostrar a todos que é isto que nós queremos, mostrar aqueles que um dia vestiram a nossa jaqueta que estamos cá para os representar, para dignificar as ramagens do grupo de Beja.

Todos nós somos privilegiados por saber o que viveram estes homens à 30 anos atrás. A eles um bem haja pois proporcionaram-nos um dos melhores momentos da nossa temporada. É uma honra fardarmo-nos ao lado de forcados com tanta qualidade e que tanto deram à forcadagem nacional. Foi um prazer junta-los todos e tentar perceber aquilo que lhes vai no coração. O espirito com que todos estiveram presentes novamente numa arena, mostra que “um forcado, só deixa de ser forcado, no dia em que morre”.

Um grande abraço a eles todos.

Um grande abraço ao Zé Pedro Faro que deu o seu corpo ao manifesto e voltou a honrar a nossa jaqueta.
Um louvor ao nosso cabo fundador, João Caixinha, que voltou a mostrar a sua valentia, coragem, e dedicação, pelo grupo, mesmo que isso lhe custasse uma grande lesão, ao tio João dejeso as melhoras e ofereço um abraço.
Resumindo foi assim a nossa temporada, sem falar da parte técnica, mas essa cabe ao touros e aos forcados e portanto não vale a pena referir.
Quero só deixar umas últimas palavras.

Não chega aquilo que fizemos, temos muito mais pela frente, preparem-se, mentalizem-se e nunca se esqueçam que a palavra chave do nosso grupo é a humildade”.

Desejo a todos os forcados um bom defeso e que Deus os acompanhe a todos .

Um abraço
Manuel Almodôvar

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