Elementos

domingo, 31 de agosto de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Depois da Corrida de Castro Marim...

É sabido que no seio de um grupo de forcados existe um enorme companheirismo e amizade, valores que são essenciais para que tudo corra bem dentro da arena. Depois da corrida alivia-se o stress durante o jantar e segue-se com a diversão pela noite fora. O dia 14 não foi excepção e, depois do jantar a diversão continuou pela noite fora na praia verde. Aqui ficam algumas fotos desses momentos.

Lena Cavaco






Fotos: Vânia Cortes Cavaco




Tan ter Lan tan! Ole! Parabéns ao grupo de Beja

domingo, 17 de agosto de 2008

Crónica da Corrida de Castro Marim

Corrida em Castro Marim – 14 de Agosto.

Perdoem-nos, mas vamos começar esta crónica pelo fim da jornada:
Agradável convívio entre a rapaziada, amigos e convidados; muito embora a relação qualidade / preço, do jantar, tenha ido para além das espectativas. Se o director de corrida tivesse que intervir neste particular, não teriam faltado oportunidades para uns “toquezitos” de aviso: mas adiante … o que importa é o são convívio e esse foi-o em pleno e isso é, tem sido e continuará a ser, uma tónica dominante no Grupo de Forcados Amadores de Beja. Bem hajam ... moços; continuem com a vossa simpatia e humildade, cativando amizades e “destroçando” alguns corações.

Falemos agora do nosso jantar convívio: Não cabe aqui debruçar-nos ou analisar todas as intervenções (discursos), mas não podemos nem devemos olvidar as palavras da “tia” Maria de Deus Valente (mãe do Gonçalo): As suas breves palavras, estamos em crer, traduziram e manifestaram todo o carinho e amor próprio das mães, que sentem e vivem com grande emoção a prestação dos seus filhos: Já aqui dissemos: Sempre que um forcado pisa a arena, o coração da sua mãe, contrai-se... aperta-se.
Maria de Deus: para si e para as mães de todos os forcados do Grupo de Beja e para as mães de todos os forcados, uma saudação terna e amorosa: Que Deus guarde e acompanhe sempre os vossos filhos! Igualmente de realçar, a bonita e rica intervenção do Dr. João António Palma: Daqui, lhe dizemos (julgamos): O grupo precisa e agradece (sem menosprezar ninguém), a colaboração e acompanhamento de pessoas como o senhor, conhecedoras das nossas tradições e amantes da Festa dos toiros. Não podíamos, obviamente, esquecer a intervenção de António Costa; forcado da “velha guarda” que sente, como tantos outros, com grande emoção, todas as pegas do grupo e à sua maneira e com sua simpatia, vai (sem atropelos) dando os seus conselhos. É justo dizer aqui; Os moços do Grupo de Forcados Amadores de Beja sabem dar ouvidos à veterania: Sim senhor ... bom sinal, assim sendo e assim continuando, chegarão mais longe ! João Marujo Caixinha, referencia histórica da forcadagem nacional e fundador do primeiro grupo de Beja, sempre acompanhando o actual grupo, fez-se ouvir, com toda a atenção e respeito que o seu “saber de toiros” merecem: Analisou com frieza e rigor, as pegas do Zé Miguel Falcão e do Luís Picanço, tal como dos ajudas: Estamos em crer, que as suas palavras foram, além de sabedoras, oportunas e muito importantes para o Grupo. Seria injusto, não referir aqui, a sentida e emocionada intervenção do forcado Zé Maria: ela traduziu toda a garra e todos os sentimentos de amizade que estão na base do Grupo de Forcados Amadores de Beja.

Dissemos de inicio que esta crónica começava pelo fim e assim sendo, dizemos que, coube ao Luís Picanço, a tarefa, “árdua” de pegar o último da noite . Um toiro de 475 Kg. da Ganadaria Brito Paes, aliás como todos os outros cinco antecedentes, que dava pelo nome de Xistra, foi lidado por Isabel Ramos. Lide a preceito com ferragem a condizer para um toiro sem maldade e a deixar-se tourear; lamentavelmente, o “nosso” Luís não conseguiria brilhar à primeira, tendo consumado à segunda, sem rigor e sem técnica. Mas, certamente outras oportunidades lhe surgirão para emendar, já que é manifesta a sua vontade e bravura. O terceiro da noite e igualmente lidado por Isabel Ramos, deu a José Miguel Falcão, a oportunidade de realizar uma vistosa pega à primeira tentativa: Esteve bem à frente do toiro com o Gonçalo Valente a ajudar com precisão.
Na tarefa de rabejar, o Zé Maria Brito Paes e o Miguel Sampaio, não deixaram os créditos por mãos alheias: Cumpriram e agradaram ! Falcão, dedicou com delicadeza e amizade a sua pega, ao Ganadero e Antigo Forcado, Joaquim Brito Paes.

Estiveram em praça três Grupos: Amadores da Moita, Amadores de Cuba e o nosso Grupo. Sem falsa modéstia ou vaidade bacoca, podemos afirmar que o Grupo de Beja tem estado à altura dos desafios que se lhe tem deparado, cumprindo e honrando com dignidade a sua jaqueta: Assim foi em Castro Marim.
Para além de Isabel Ramos, estiveram em praça os cavaleiros Luís Rouxinol e João Moura Caetano, acompanhados das respectivas quadrilhas. Isabel Ramos, foi alem do adágio popular: não fazendo um milagre (santos da casa não fazem milagres) esteve muito bem, toureando com à vontade encantou os seus conterrâneos e não só. Luís Rouxinol defendeu com brio os seus pergaminhos nos toiros que lhe tocaram em sorte.
Perdoem-nos a irreverência: João Moura Caetano, deveria escolher outros sítios para mostrar cavalos, já que foi mais o tempo que levou a montar, desmontar, sair e entrar em praça, do que levou a tourear. Seis cavalos para um toiro, em nosso modesto entender, parece-nos demais: Nas praças desmontáveis, também estão aficionados conhecedores e exigentes e o rigor não pode só ser imposto aos Grupos de Forcados, quanto ao número de tentativas para pegar o toiro ou quanto ao número de jaquetas na trincheira.

Castro Marim, vila Algarvia situada na margem direita do Guadiana, foi tomada aos mouros corria o ano de 1242: Com Espanha no outro lado do rio, foi fortaleza importante para os reis da nossa primeira dinastia, com especial destaque para D. Afonso III, que lhe concedeu o seu primeiro foral. Para o Grupo de Beja a corrida de Castro Marim foi importante por ser a primeira, após a sua apresentação na arena da nossa terra, Praça José Varela Corujo. Anuncia-se para trinta de Agosto, uma corrida em S. Mansos, terra de refinada aficion: estamos certos que o Grupo, saberá uma vez mais honrar dignamente a sua jaqueta, mostrando bravura e valentia nos toiros, lealdade e simpatia para com os seus amigos e acompanhantes. Até lá e para lá ...... Sorte Moços :
Um abraço do Joaquim Estevens











Um abraço do Joaquim Estevens
16.Agosto.2008


Tan ter Lan tan! Ole! Parabéns ao grupo de Beja

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Crónica da Corrida de Beja

Corrida de Beja; Praça José Varela Corujo, 9 de Agosto.

Era com grande expectativa e não menos nervosismo que todos aguardávamos esta corrida, pelas razões que todos conhecemos. Se para os navegadores portugueses foi importante na altura, dobrar o Cabo da Boa Esperança, porque lhes abriria novos horizontes para o futuro, também para o Grupo de Forcados Amadores de Beja, a apresentação na praça José Varela Corujo se revestia de um significado importante. Após várias e diversas actuações, o Grupo faltava-lhe a apresentação na Praça maior da sua terra, mostrando-se aos seus amigos e aficionados, não o tendo já feito, pelas razões de todos conhecidas. È justo realçar que o cabo Manuel Almodôvar, teve arte e empenho, para manter unido o grupo, sabendo esperar e acreditando convictamente que a apresentação na Praça José Varela Corujo seria uma realidade. Em Agosto de 1975, pela mão de João Marujo Caixinha, apresentou-se o Grupo: Em Agosto de 1984, sendo cabo Luís Moura, o Grupo suspendeu a sua actividade: Ontem, vinte e quatro anos depois, o Grupo de Forcados Amadores de Beja, renasceu e mostrou à aficion que tem força e valores para dar continuidade ao sonho, podendo no futuro assumir outras e maiores responsabilidades.
Com casa a cerca de ¾ (talvez a antecipação da data seja responsável por esse facto) iniciou-se a corrida, cumprindo-se o cartel anunciado: Os cavaleiros, Rui Salvador,
Luís Rouxinol e João Salgueiro, lidaram um curro de toiros da Ganadaria Cunhal Patrício, o qual com boa apresentação, teve um comportamento bastante aceitável.
No geral, qualquer dos três cavaleiros, teve actuações de bom nível, executando as sortes adequadas às características de cada toiro. A Banda da Sociedade Filarmónica Capricho Bejense, ia sublinhando com os seus acordes o desenvolvimento das lides. O público não regateou aos cavaleiros, aqui e além, os merecidos aplausos.
O cabo Manuel Almodôvar, quis fazer jus à tradição: No segundo da noite e perante um toiro que se manifestou tardo na investida, após colocação noutros terrenos, pegou à primeira tentativa. A ajudar esteve bem o Jeremias Távora, tal como todo o Grupo.
Já aqui tínhamos dito que o forcado João Fialho era um forcado promissor: É sim senhor e nós lembramos-nos bem dos primeiros treinos onde apareceu. A ele coube a tarefa de pegar o quarto da noite e segundo do Grupo de Beja: Com uma primeira ajuda de muito bom nível dada a preceito pelo Rui Saturnino, consumou uma vistosa pega, a qual, respeitosamente dedicou ao cabo fundador, João Marujo Caixinha.
Nem sempre se consegue pegar à primeira e tal facto não pode retirar brilho e valentia ao forcado. O Ricardo Soares, não conseguiu consumar a sua prestação à primeira tentativa, tendo vindo a consegui-lo à quarta tentativa; mas é justo dizer-se, que esteve sempre bem à frente do toiro, mostrando garra e valor, com o grupo a corrigir – se, já que à cara, não havia problemas.
Uma palavra e saudação amiga para o “Grupo da Cuba”: Eduardo Mimoso esteve excelente e o Cabo José Horta, uma vez mais, mostrou a sua experiência. Sentimos-nos bem, quando acompanhamos com gente boa, séria e humilde, que sabe honrar com valor, lealdade e sem atropelos, a sua jaqueta. “Aquele” nosso abraço para eles!
Dobrado o Cabo da Boa Esperança, outros mares se depararam:Reapresentado ou representado o Grupo na Praça José Varela Corujo, outras praças e outros públicos nos esperam. È nossa convicção profunda que o Grupo, saberá com a sua humildade e dedicação, estar à altura das suas responsabilidades: E quando lá chegarmos ….. Sorte Moços …. Um abraço do Joaquim Estevens / 10.Agosto.2008


Tan ter Lan tan! Ole! Parabéns ao grupo de Beja

domingo, 10 de agosto de 2008

sábado, 9 de agosto de 2008

Pesos dos Toiros para esta Noite









Quanto aos touros a lidar nesta corrida, pertencerão á ganadaria de Herdeiros de Cunhal Patricio, os quais já se encontram nos currais da praça e que lhe apresentamos os pesos de seguida:
- N.º 442 - 485Kg
- N.º423 - 470Kg
- N.º418 - 500Kg
- N.º416 - 480Kg
- N.º441 - 490Kg
- N.º409 - 530kg
- N.º446 - 460kg (Sobrero)
Tan ter Lan tan! Ole! Parabéns ao grupo de Beja

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Crónica sem Corrida

Crónica Sem Corrida !

Beja a 3 de Agosto, Domingo: Fim de semana sem aquelas emoções a que já vamos estando habituados. Tal é o nosso hábito e vontade, que não resistimos à tentação de “escrevinhar” algumas linhas: Linhas essas, bem ou mal amanhadas, que nos fazem o favor e têm a paciência de ir lendo (segundo nos têm dito). O nosso particular e sincero agradecimento: Estas “croniquetas” não têm outra intenção, senão, o de ir mantendo e realçando a valentia e garra de um punhado de rapazes, que quer dar continuidade a um sonho: Sonho esse, já vivido por alguns e que continua alimentado por uns tantos outros. Sonho bonito, nobre e sincero que permite o convívio e amizade entre diversas gerações. Para aqueles que já cá andaram, vai a nossa saudação amiga e o testemunho já presenciado, que estes moços que hoje envergam as jaquetas em nada desmerecerão a estima e admiração que os aficionados e a cidade sempre dispensaram ao Grupo de Forcados Amadores de Beja.

Em tempos idos, por esta altura, a cidade esperava ansiosamente a corrida do dia 10:
Era dia grande para os aficionados bejenses e não só, já que, normalmente se apresentavam cartéis de bom nível; toiros, toureiros e forcados, fizeram as delícias do público que quase sempre lotava a praça, não obstante as enormes canículas próprias da estação. De há algum tempo a esta parte, a organização da Corrida do “Dez de Agosto” e não só esta, têm realizado o espectáculo em nocturno: Não comentamos, já que são diversas as opiniões sobre o horário (e este ano sobre a data: 9 de Agosto).
A cidade e a aficion, voltam a estar ansiosas pela corrida, que este ano, terá lugar a 9 de Agosto: Nessa noite e para lidar um curro de toiros da Ganadaria Cunhal Patrício
(que nos anunciam “pesados”), estarão em praça os cavaleiros Luís Rouxinol, Rui Salvador e João Salgueiro. Pelos forcados, José Horta e Manuel Almodôvar, irão repartir entre os respectivos grupos (Cuba e Beja) a tarefa das pegas.
Esta corrida terá para o (renovado) Grupo de Forcados Amadores de Beja, um significado muito especial, porquanto é a primeira vez que o mesmo se apresenta na praça da sua terra e perante os seus amigos e aficionados. Reveste-se, em nossa opinião, de particular importância e simbolismo, a nossa apresentação na praça da nossa cidade, a Praça José Varela Corujo. Recorde-se: por motivos que foram inteiramente alheios ao Grupo, não foi possível o mesmo fazer a sua apresentação na data que desejava (Corrida Ovibeja 2008). Assim e qualquer que seja a prestação do Grupo, a corrida de 9 de Agosto, será um marco importante no historial dos Forcados Amadores de Beja.
O Grupo tem espírito, garra, confiança e valores, quer à cara quer em ajudas, pelo que, saberá com toda a certeza, estar à altura e debelar alguma situação mais complicada que se lhe depare: O cabo Manuel Almodôvar saberá estar atento, para que, com aquele sentido de responsabilidade a que já nos habituou, mandar ir ao toiro o forcado mais adequado ! Mais uma vez ….lá estaremos convosco, com os nossos santinhos e amuletos bem fechados na mão, implorando ao Senhor a sua protecção para todos nós !
Sorte ….. Moços !
Um abraço do Joaquim Estevens.

domingo, 3 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008